Contexto

Embora haja excesso de liquidez nos mercados de capitais globais, a maioria das PMEs¹ na América Latina ainda luta para acessar o capital. Os principais pontos de dor são:

  • Apenas as maiores empresas têm acesso direto aos mercados de capitais, portanto, a maioria das PMEs só pode contar com os bancos tradicionais para suas necessidades de capital;

  • De acordo com o Banco Mundial, as PMEs da América Latina têm necessidades de crédito não atendidas de US$ 1 trilhão;

  • Essas empresas pagam mais que o dobro das taxas de juros das grandes empresas (pelo menos 25% ao ano, podendo chegar a +100% ao ano), embora sua taxa de inadimplência seja de 2%, a mesma das grandes empresas.

Há vários outros gargalos no mercado que afetam diretamente as PMEs: fundos de crédito são caros para montar, obrigando os players que desejam oferecer empréstimos a massificar o modelo de negócios ou focar em negócios grandes o suficiente para justificar o esforço operacional necessário para analisar o tomador e seus ativos.

Além disso, levantar capital para esse fim também é desafiador e a oferta é limitada. Enquanto os mercados de capitais globais têm excesso de liquidez e falta de boas oportunidades de investimento, a alocação desse capital na América Latina é burocrática e pouco transparente e conta com prestadores de serviços de baixa qualidade (advogados, auditores, contadores, custodiantes, administradores, securitizadoras, operadores de crédito).

Por que é opaco e burocrático?

Quando uma empresa levanta capital de terceiros usando instrumentos tradicionais — FIDCs ou debêntures —, os investidores têm pouco controle sobre como os recursos são usados ou como as cláusulas funcionam. Eles não podem monitorar o desempenho nem as taxas de juros reais de seus investimentos.

Além disso, uma estrutura tradicional de mercado de capitais envolve muitos intermediários, tornando difícil para originadores e investidores passarem por um processo claro e padronizado.

Como conseguimos reduzir custos

Reduzimos o número de intermediários, automatizamos grande parte dos processos e ainda diminuímos o custo e o tempo das operações.

Não vamos baixar o custo de capital, mas acreditamos que, assim que escalarmos e tivermos acesso a diferentes tipos de investidores, teremos mais competição em termos de custo de capital.

Como podemos ajudar as PMEs a acessar o mercado de capitais

No Brasil, para ser rentável, um fundo de crédito precisa ser estruturado com mais de USD 6MM por causa dos custos fixos e da quantidade de players diferentes.

Automatizamos quase todas as etapas para estruturar uma operação no mercado de capitais e cobramos um percentual da operação, permitindo a realização de operações menores.

Operações menores, por outro lado, costumam não chamar muito a atenção de investidores que possuem pouca capacidade operacional para analisar, avaliar, acompanhar, monitorar e investir em muitas operações ao mesmo tempo. Eles optam pelos maiores.

Desenvolvemos nossa tecnologia para automatizar vários processos e incorporar regras de negócios no código para que possamos agilizar o processo e dar aos Investidores mais controle sobre operações menores. Também podemos reunir ativos pertencentes à mesma classe para que os Investidores possam investir em operações menores (onde normalmente conseguem obter um melhor retorno) com pouco ou nenhum esforço.

Se o capital de investimento não fosse tão difícil de levantar e os fundos não fossem tão caros para montar, muitos players na América Latina poderiam oferecer crédito lucrativo e de baixo custo para sua base de clientes.

Os produtods da AmFi são a solução para ambos os problemas. ¹Pequenas e médias empresas

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